domingo, 30 de dezembro de 2007

Feliz 2008



Tá legal. O ano tá acabando e é hora de olhar prá trás e ver o "estrago".
Estrago? Não, não houve estragos irreparáveis. Fazendo as quatro operações, raiz quadrada e regra de três, o saldo é positivo. E muito.
Vivemos bem. A saúde e o bem estar da família estiveram em dia. Já é muito para agradecer. As finanças não estiveram completamente esgotadas, apesar do malabarismo de circo para dar conta do recado. Mas não falimos... ainda.
Das amizades temos muito o que festejar.
As velhas e queridas de longa data, graças a Deus continuam por aqui oferecendo afeto e solidariedade. Obrigada Filhas de Maria, Confraria e tantas outras troupes tão queridas.
As mais recentes conquistadas festejamos a união, o afeto a amizade cultivada dia após dia.
Obrigada minha Turma da Folia. Que este Brasil não nos seja tão imenso para um novo encontro onde for possível.
Que no próximo ano consigamos continuar tendo a saúde em dia, o bolso sem furar de vez, os amigos por perto (mesmo que do outro lado deste Brasil), enfim, possamos levar nossa vida para a frente.

Desejamos aos queridos amigos que têm a boa vontade e paciência de ler isto aqui um ano maravilhoso, cheio de realizações, com saúde e paz.

FELIZ ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Feliz Natal

Desejo a todos os amigos cá deste blog um maravilhoso Natal e um Ano Novo cheio de realizações.
Que Papai Noel seja bonzinho e traga uns presentinhos, nem que seja só para não passar em branco.
Que as mesas sejam fartas e os corações cheios de calor e afeto.
Que o bolso nunca fique vazio, nem a alma.
Que os sonhos se realizem, sem muita mão-de-obra.
Que a saúde permaneça estável e sem muitos transtornos.
Que os amigos sejam presentes e nos emprestem um ombro quando for preciso.
Que nossos filhos sejam protegidos de todo mal e, se possível, nos amem e respeitem.
Que consigamos tolerância e paciência para enfrentar toda e qualquer intempérie.
Que passemos pelos momentos difícies sem perder a esperança.
Que tenhamos a coragem de mudar e encerrar capítulos.
Que possamos virar a página e recomeçar novas e felizes histórias.
Que o nascimento de Jesus menino seja para nós a renovação da paz interior.
Enfim, que sejamos cobertos de amor e carinho e que a vida nos seja leve.

Boas Festas!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Passeio das meninas





Pontualmente às dez (para as onze) finalmente conseguimos dar a partida para o nosso combinadíssimo convescote.
Fomos, em duas turmas, divididas em duas viaturas... ops... dois carros.
Ô trabalheira para conseguir juntar oito mulheres e zarpar rumo à BR 101.
As notícias não eram as melhores nem pela previsão do tempo nem pelo estado de emergência no Balneário. Mas ali ninguém estava se intimidando com esses pequenos detalhes.
Ainda bem, porque não estava chovendo e muito menos vimos alguma rua alagada.
Chegamos pela rota “Interpraias” (imperdível), paramos para fotos no mirante, esvoaçantes (estava um vento medonho) e sorridentes.
Enfim, a primeira parada, quer dizer a segunda.
Xixi rápido e apresentação do apê de La Becker. Uma gracinha. O apê não o xixi.
E agora? Para onde vamos?
Uma reunião de diretoria na frente do prédio, ata lavrada e assinada com a resolução da hora: ‘bora almoçar que saco vazio não pára em pé.
Repetiu-se a gritaria, o alvoroço e os assuntos todos contados aos trancos e barrancos, tudo pela metade. Que coisa agoniada.
O engraçado é que ninguém se faz de rogada. Não tem bar, restaurante, shopping, nada que intimide. As vozes não diminuem um tom sequer. É tudo falado alto, risos incontidos, uma sem-cerimônia digna da ingenuidade e falta de modos dos petizes .
Qual é a próxima “tarefa” da gincana?
Compras, é claro!
Foi um Deus-nos-acuda. Aquela mulherada foi tomada por alguma entidade consumista ao extremo que não deixou pedra sobre pedra. Foi o delírio dos comerciantes.
Era um tal de experimenta chapéu, óculos, blusinha, bolsas a não acabar.
Aliás, impressionante o que compraram de bolsas. Deu até papo filosófico.
La Becker, La Neves e Le eu, exauridas de tanto "bater pernas", nos jogamos num banco enquanto La Laus, La Schaeffer e La Malta esgravatavam a loja atrás do modelo, “aqueleeeee”, de uma bolsa enorme, num tom de prata que não era nem muito cintilante, nem muito fosco. Tenderam? Pois é.
La Lago estava perdida em outro corredor nessa hora, nem viu esse trelelê e La Maccheroni experimentava um chapéu vermelho.
Como ia dizendo...o papo filosófico.
La Becker concluiu (brilhantemente, aliás) que o “foco” fashion mudou da roupa para as bolsas, enormes e coloridas e para os óculos de modelos inusitados, pelo simples fato que as sílfides que já fomos....ja eram. Agora é um pretinho básico “ornado” pela bolsa, o sapato e os óculos. Ninguém nota se estamos em guerra com a balança. Faz sentido.
Cansadas e cheias de sacolas ainda havia fôlego para o shopping.
Neste, entramos por uma porta na maior algazarra, tiramos fotos com o Papai Noel e saímos pela outra porta. Parece que o Bom Velhinho demitiu-se. As crianças ele até tem que agüentar, mas, um bando de mulheres barulhentas já era demais.
Ainda tínhamos um encontro com La Caldeira na confeitaria. Pobrezinha, esperou meio século até darmos conta de um par de quadras.
A metade foi indo na frente e a outra metade perdida, entrando em todas as lojas do trajeto, descendo tudo que é prateleira como se não tivesse mais nada para fazer.
Finalmente todas estavam juntas no mesmo lugar.
Que não se imagine um mar de tranqüilidade. O volume do som continuava alto. E tome foto, café e tortas.
Faltava o arremate.
Um brinde com champagne (ou espumante para os puristas) no apê de La Caldeira, lindo, por sinal.
E foi muita farra, gargalhadas intermináveis, assim como as histórias contadas.
Recolhemos nossos apetrechos, demos um bye-bye para a dona da casa com a promessa de um breve reeencontro.
Que não demore muito porque essa farra toda faz um bem enorme à alma e ao espírito e rejuvenesce mais que um pote de creme.
Meninas vamos combinar?

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

As Filhas de Maria





Foi uma efeméride. Fazia um tempo enorme que as meninas não se encontravam. Cada uma com seus afazeres, suas famílias, gente morando longe, esses troços que acabam afastando bastante um grupo de amigas.Pois com a presença de todas na city marcou-se um encontro, num bar, onde mais?
Apesar do nome, que não se criem falsas expectativas. Beata ali não tem nenhuma.
A origem do singelo apelido vem de remotas eras onde a turma em si chamava-se "Gandaia" e as meninas faziam um coro (o atual backing vocal, se é que isto se escreve deste jeito), de uma única música. Os meninos, muito sacanas, deram este nomezinho enganador - As Filhas de Maria.
Bom, a cada uma que chegava era aquela festa, ninguém nem aí para os outros fregueses. Só que esse tipo de encontro não dá muito certo. Aquela mesa comprida com a mulherada falando toda ao mesmo tempo, se esgoelando de uma ponta a outra, deixa os assuntos todos entrecortados e não fica-se sabendo o final de uma história sequer. Os bares deveriam oferecer a modalidade "távola redonda". Pelo menos, eu aqui saberia os papos que rolaram no outro lado da mesa.
À medida que o borbulhante subia, a animação acompanhava. Pois não é que saiu uma agenda para a semana? Até sexta-feira estamos comprometidíssimas. Amanhã um tour por Camboriú.
O comboio partirá às dez da manhã. To achando que isso "num vai prestá".
Na quinta, o barzinho de todas as quintas. Espero sobreviver, pelo menos, até o Réveillon que já me inseri nas comemorações dos Ingleses - a praia.
Quando voltar o fôlego eu conto as peripécias praianas.
Seja o que Deus quiser ou salve-se quem puder.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Papai Noel ou quase.


Estava euzinha aqui imbuída do maior espírito cristão do mundo, na maior das boas intenções quando resolvi ajudar o Papai Noel dos Correios a fazer a alegria de algumas criancinhas necessitadas.
Cheguei ao prédio alegremente com Bea a tiracolo para a boa ação do dia.
Na pequena sala uma mesa com pilhas enormes de cartinhas ao bom velhinho das crianças com seus pedidos para a noite de Natal.
Estava achando tudo muito singelo e até emocionante.
Pegamos cada uma de nós uma pilha daquelas e começamos a ler os pedidos.
Ficamos, a certa altura, boquiabertas.
Os “pequenos mimos” variavam do lap top (campeão imbatível) ao celular último tipo, passando por micro system, computador, "lap top da Xuxa" até micro-ondas e máquina de lavar roupas. Muito pedido de bicicletas também.
Conseguimos separar quatro cartinhas.
A primeira de uma menina que pedia uma boneca. Fui ler com calma a cartinha (em casa) e vieram os detalhes. A petiz tem um ano e nove meses e pede uma boneca QUE FALA e um “micossiste”. Vai ganhar uma boneca muda, com certeza! A música fica por conta da afinação da mãezinha cantando o atirei-o-pau-no-gato e dê-se por satisfeita.
Um menino pediu um carrinho de nome inglês que não tenho a mais pálida idéia do que se trate, mas, Bea me garantiu que pode rolar.
Depois foi a vez de uma boneca-bebê e, finalmente uma gracinha chamada Beatriz de dois anos que pede uma boneca (sem exigências).
Claro que todos nós temos direito aos sonhos. Mas, daí a mãe de uma criança de jardim de infância pedir estes eletroeletrônicos de última geração é um pouco demais né não?
Lap top? Celular? Oba...também quero!
Foi-se o tempo que uma bola, uma boneca (muda), um carrinho, uma corda de pular, um joguinho da memória eram considerados presentes de Natal.
Saí de lá com a certeza que no próximo Natal a primeira cartinha dos Correios será a minha.

Papai Noel...tô dentro!