sábado, 12 de junho de 2010

Corações e Vuvuzelas

Desterro, 12 de junho de 2010


Nem sei por onde começo...
Porque, né? Hoje, dia dos namorados, os casais comemorando. Maravilha.
Por aqui, este “assunto” está passando batido.
Só não passou mais porque Bea e eu resolvemos trocar presentes.
Aliás, Bea me diverte muito.
Sigam o raciocínio:
“Mãe, o que interessa no dia dos namorados? Não é ganhar o presente e sair pra beber? Então...ganho o teu presente e saio para beber com as amigas!”
Uma sábia.
Uma amiga solteira soltou uma pérola:
“Vou colocar uma lingerie nova, abrir um bom champagne, colocar um filme de amor e... cortar os pulsos”
Uma humorista.
Já Pedro e Iza estão no só Love, só Love.
Uns românticos.
Eu já passei desta fase, digamos, crédula e estou bem feliz comigo mesma.
Acho ótimo ter a minha liberdade de, inclusive, ficar na base do pijamão confortável sem a “obrigação” de acordar já com uma pinturinha nas fuças e um traje aceitável.
Até porque marido não é status, bengala ou garantia de felicidade.
Uma realista.





Mudando de “saco pra mala”...
Outro assunto no ar 24 horas, a Copa do Mundo, já está além do horizonte.
Está ficando tão chato quanto o esgoelar de uma multidão de vuvuzelas desvairadas.
Não sei se é porque o Brasil ainda nem entrou em campo, mas, já to achando chato.
Até agora o lance mais emocionante em jogo foi o big frango do goleiro da Inglaterra.
Como diz a Bea, essa até a tia Hilda pegava!
Vamos esperar que nossa seleção honre o calção que veste.
No mais é vuvuzela neles todos rumo ao Hexa!!!!!
Ou não...
Dunga, Dunga, olha lá!

sábado, 5 de junho de 2010

Longa jornada dia afora



Desterro, 5 de junho de 2010

Diazinho brabo esse de hoje!
Quer dizer, não só o de hoje. Os da última semana especialmente.
Começa a epopéia com uma insônia instalada que não há remédio, simpatia, feitiço ou ataque histérico que a domine.
Vejo a noite passar em branco e o dia vira a treva.
No domingo, ao devorar uma barra de chocolate, que algum prazer há de se ter na vida, a boa e velha prótese do molar veio abaixo.
Num acesso de “eu resolvo tudo”, não titubeei com o superbonder. Pode? PODE!
Pior que o “serviço” ficou muito mal feito, pois a danada não encaixou certinho no lugar.
Dentista só na terça.
Que agonia, mas, fazer o quê?
Depois da lambança, serviço feito direitinho por quem de competência, volta à vidinha normal de sempre.
Quinta, feriado, não é que a miserável caiu de novo?
Hoje, aos trancos e barrancos, dando a maior sorte que o dentista estava tratando o canal da mãezinha dele, a rebelde (a prótese, não a mãe do moço) foi novamente recolocada em seu devido lugar.
As perspectivas são sombrias, pois terá que ser substituída logo, logo, além de reforma geral na “chapa”.
Nesta altura do campeonato, a natureza deveria nos brindar com uma terceira dentição. Tipo bônus.
Não se pode mais nem gargalhar em paz. Fala sério!
Depois do estresse no dentista, o dia continuou neste nível “agradável” com a obrigação de fazer um Raio X panorâmico (parece até coisa boa) pegando um dilúvio no trajeto.
Como é feriadão, a moçada aqui da casa está circulando num entra e sai que até cansa.
Neste fuzuê que já estava a casa, uma parada para organizar os pagamentos e compras do dia, no exato momento em que o excelentíssimo papi das filhotas queima meu sofá novo.
Quase botei um ovo. Juro por Deus!
Já com ódio da vida, fui guardar a roupa passada e a dita cuja estava entre o úmido e o molhado. “Bora” colocar tudo na secadora que estava um dilúvio, lembram?
Enquanto Bea agitava uma reuniãozinha com as amigas aqui em casa e Pedro e Iza iam cumprir com as obrigações de banco e supermercado, joguei-me na cama e fiquei vendo um filme (até para esquecer o sofá queimado).
Aliás, hoje vi dois filmes numa “tacada” só.
Para terminar a noitada, pedi que trouxessem “Sob o sol da Toscana” que, afinal de contas, eu tinha o direito de acabar o dia com um merecido relax.
E o longo e cansativo dia acabou com Bea “matraqueando” na sala com as amigas e Pedro, Iza e eu nos deliciando com a beleza do sol da Toscana.
Tudo na paz do Senhor.
(“Pero no mucho” porque ainda não esqueci do sofá queimado)