terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Costureira, pois sim!


Não sei por que sou tão “boca grande”
Tinha que bancar a oferecida?
Pois então...
Eu ODEIO costurar. Tenho máquina de costura para pequenos trabalhos e muito mais quebra-galhos do que qualquer coisa.
As meninas inventaram um baile à fantasia e o bloco vai caracterizado de “joaninha”.
Eu aqui querendo poupar uns caraminguás da costureira, falei que a saia, que é bem simples, eu faria para a Bea.
Quando dei por mim, estava aceitando a encomenda de uma outra menina.
Já avisei que não costuro porcaria nenhuma e que a saia vai ser igual aos meus cornos.
Agora, cá estou enrolada em linhas, agulhas, alinhavos e chuleados.
Já cortei, alfinetei, alinhavei, costurei e desmanchei, porque achei muito mal feito.
Vamos ver se a infeliz foliã consegue chegar ao baile, devidamente paramentada.
Ainda trouxeram o tecido para que euzinha confeccionasse a BLUSA.
Essas meninas não têm noção de perigo. Ou estão de gozação.
E, lá sei eu, fazer molde de alguma coisa? Cintura, pence, recorte no busto?
Já fiz dois cursos completos de corte e costura, mas, definitivamente, não é a minha praia.
Não consigo atinar com a complexidade de tirar medidas e transferir esses dados para um molde, cortar o tecido e mandar bala na máquina. O raciocínio lógico nunca foi o meu forte.
Em artesanato, me viro nos trinta com certa competência. Já costura...
Olha, se o povo dependesse de mim para se vestir, estaríamos todos nus em pêlo até hoje.
Juro que da próxima faço aquela cara de paisagem e não abro a minha boquinha nem por decreto.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Para não perder o embalo

...continuando

Fui ao ensaio técnico da minha Copa Lord.
Não tem pra ninguém.
O samba é ótimo, a comunidade está empenhadíssima, enfim..é BI!!!!!!!!

Não posso deixar de saudar a minha Mangueira querida:

"Mangueira teu cenário é uma beleza"...
Com certeza também vai ganhar.

Nada contra as co-irmãs (eita palavrinha medonha), mas, é lá e cá.
Vamos "pras cabeças".





G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira
Samba Enredo 2009


A Mangueira Traz os Brasis do Brasil

Mostrando a Formação do Povo Brasileiro
Deus me fez assim, filho desse chão
Sou povo, sou raça… Miscigenação
Mangueira viaja nos Brasis dessa nação
O branco aqui chegou
No paraíso se encantou
Ao ver tanta beleza no lugar
Quanta riqueza pra explorar
Índio valente guerreiro
Não se deixou escravizar, lutou…
Em um laço de união surgiu
O negro, mesmo entregue a própria sorte
Trabalhou com braço forte
Na construção do meu Brasil
É sangue, é suor, Religião
Mistura de raças num só coração
Um elo de amor à minha bandeira
Canta a Estação Primeira
Cada lágrima que já rolou
Fertilizou a esperança
Da nossa gente valeu a pena
De Norte a Sul desse país
Tantos Brasis, sagrado celeiro
Crioulo, caboclo, retrato mestiço
De fato, sou brasileiro
Sertanejo, caipira, matuto… Sonhador
Abraço o meu irmão
Pra reviver a nossa história
Deixar guardado na memória… O seu valor
Sou a cara do povo, Mangueira
Eterna paixão
A voz do samba é Verde-e-Rosa
“E nem cabe explicação”

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Esquentando os tamborins

Imitando "Traços e Laços" de Regina...

"Quem vem lá,
De amarelo, vermelho e branco,
Levantando a poeira do chão?
É a Copa Lord do Morro da Caixa
Que vem sambando com animação,
Cantando com alegria
A sua linda melodia"






Título: Canopus, a Estrela de Alexandria brilhando por Santa Catarina


Autores: Mara, Celinho da Copa Lord, Edu Aguiar


A lua brilhou sob o céu de Alexandria
No reino das contradições
O monarca em delírio te sublima
Deixo esse mundo pela tua espada,
Mas na crença do criador,
Do martírio nasce a estrela iluminada,
Canopus, guardiã do amor.


Mundo de luz brilhou no céu
Reluz na fé, na sabedoria (Bis)
Nos cobre com teu manto véu,
Oh! Catarina de Alexandria.


Navegantes na imensidão do mar,
Velas ao vento nos mares do sul,
Descorina o paraíso, terra divina que seduz
Abençoada por Deus,
Cheia de graça, em nome da cruz.
Encanto do mundo,
Caminho de um povo sonhador.
Mistura das raças, igualdade
Tem nome de santa, na luz do amor.
Hoje a Copa Lord te canta em alto astral,
Terra adoradda de cenário colossal.


Oh! Mãe rogai por nós
Derrama sua bênção e o seu amor (Refrão)
A sua estrela no céu me ilumina,
És a mais bela, Oh! Linda e Santa Catarina.
BRILHA SANTA CATARINA!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Copa do mundo...pois agora?


Floripa é uma das candidatas a sediar jogos da Copa do Mundo.
Né por nada não, mas, é mesmo necessário?
Estão avaliando a capacidade da cidade.
Não vou nem entrar no mérito das grandiosidades. Metrô de superfície? Reabertura da Ponte Hercílio Luz? Capacidade hoteleira? Malha viária?
Thetê acha que ninguém fez a pergunta essencial: Onde esse povo todo vai fazer cocô e xixi?
Básico.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Em fevereiro...tem carnaval


Pronto! Acabou-se o que era doce.
O passeio estava ótimo mas, estamos de volta à “vida cruel do campo”.
Vamos à luta.

Com o calor que anda fazendo só há um lugar para poder ficar. A rua!
Durante o dia foi aquele lesco-lesco de sempre. Contas para pagar (credo que isso não acaba), casa para dar conta, procurar material para meu artesanato, esses troços chatíssimos que existem só para aporrinhar as idéias.

No meio da tarde liga a prima “tá em todas” avisando que hoje é dia de Iemanjá e não custa nada levar uma florzinha. Lá fomos nós duas catar uma prainha discreta.
Comecinho da noite toca para a beira do mar que a situação ta preta e sempre é bom uma forcinha extra.
Bares lotados, calçadão na beira da praia cheio, crianças brincando, casais namorando, uma festa.

Já no carro, voltando para casa, liga a filhota enturmadíssima de um boteco regado a cervejotas geladas marcando encontro na frente da Catedral.
Pois não é que inventaram um ensaio de escola de samba em torno da Praça XV?
Não foi nada difícil me convencer. É só ouvir a primeira batida de tambor que eu me acabo.
Sei lá de onde vem esse fascínio. A-do-ro!

Estava muito engraçado. A fauna era a mais diversificada possível, como só acontece no carnaval.
Todas as tribos juntas. Dos “sapatos unidos” às velhinhas da ala das baianas passando pelos gays todos, criancinhas da ala mirim, passistas e adjacências.
O samba era ótimo e ficar praticamente dentro daquela bateria renovou as minhas forças.

Este calorão, cervejinha gelada, ar livre e samba no pé, não precisa mais nada.
Eu me espalho e ninguém junta.