Desterro, 9 de março de 2010
Pois então...
Estava eu posta em desassossego, mergulhada no caos da rotina estafante e sem-graça dos últimos tempos quando, finalmente, surgiu a luz.
Mandei aquele povo que cuidava de minha mãe às favas e consegui uma santa criatura que viesse tomar o meu lugar na casa, que, definitivamente, não nasci para isso.
Não precisei fazer nada. NADA!
A moça assumiu com desenvoltura minhas panelas, trapos e farrapos de cama mesa e banho, revirou a casa inteira e organizou a minha vida.
Em um único dia senti uma felicidade tão grande, fiquei com a alma tão leve, que cheguei à conclusão que sou um zero à esquerda nas lides do lar.
Que maravilha ter tempo para ir ao comércio comprar botões, por exemplo... A-DO-RO!
Nunca fui “gato” doméstico e muito menos aprecio a arte culinária. Eu já não gosto nem de comer, imagine de fazer...
Agora, sinto-me “gente” de novo.
Tenho o maior apreço e inveja mesmo de quem gosta, curte, faz com boa vontade tudo isso que eu, simplesmente, odeio.
Questão de gosto e preferência.
Já contei aqui algumas desgraças protagonizadas por mim na área doméstica. É assim mesmo.
Quero fazer minhas artes, sair, mesmo sem rumo, saber que posso ir ali à vontade sem ter um cronômetro regulando o tempo disponível.
Meu dia de princesa não teve valsa, nem príncipe, nem festa.
Teve apenas a volta da minha vida mais livre, leve e solta.
E era tudo o que eu queria!
Pois então...
Estava eu posta em desassossego, mergulhada no caos da rotina estafante e sem-graça dos últimos tempos quando, finalmente, surgiu a luz.
Mandei aquele povo que cuidava de minha mãe às favas e consegui uma santa criatura que viesse tomar o meu lugar na casa, que, definitivamente, não nasci para isso.
Não precisei fazer nada. NADA!
A moça assumiu com desenvoltura minhas panelas, trapos e farrapos de cama mesa e banho, revirou a casa inteira e organizou a minha vida.
Em um único dia senti uma felicidade tão grande, fiquei com a alma tão leve, que cheguei à conclusão que sou um zero à esquerda nas lides do lar.
Que maravilha ter tempo para ir ao comércio comprar botões, por exemplo... A-DO-RO!
Nunca fui “gato” doméstico e muito menos aprecio a arte culinária. Eu já não gosto nem de comer, imagine de fazer...
Agora, sinto-me “gente” de novo.
Tenho o maior apreço e inveja mesmo de quem gosta, curte, faz com boa vontade tudo isso que eu, simplesmente, odeio.
Questão de gosto e preferência.
Já contei aqui algumas desgraças protagonizadas por mim na área doméstica. É assim mesmo.
Quero fazer minhas artes, sair, mesmo sem rumo, saber que posso ir ali à vontade sem ter um cronômetro regulando o tempo disponível.
Meu dia de princesa não teve valsa, nem príncipe, nem festa.
Teve apenas a volta da minha vida mais livre, leve e solta.
E era tudo o que eu queria!
4 comentários:
Amiga! Vem aqui... eu também odeio as lides domésticas. kkkkkkk Imagino como você se sente feliz e livre pra fazer o que gosta de fazer.
Que a Grande Mãe proteja você, sua família e abençoe a ajudante pra que ela continue ajudante e não... "mandante" como já tive em casa. kkkkkkkkkk
Hoje posso me dar ao luxo de ter somente a faxineira uma vez por semana e, pra mim, já tá de bom tamanho, né?
Beijos e...
VRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Aproveita fia,vc merece não 1,mas 365 dias de Princesa.
Vc estava precisando muito disso,espero que compre muitos,mas muitos botões durante o dia.
Beijocas pra vc e suas meninas.
Nossa que maravilha! Que esse dia de princesa dure muuuuito... trabalhos domésticos não foram feitos para o nosso bico! Tem quem goste, fazer o que? rsrsrs
Aproveite bem amiga, descanse e encante-se!
Bjão
Fiotinha amada, QUE ESPETÁCULO!!!!
Mais do que merecido esse teu Dia de Princesa, de Rainha, de TUDO, mas tem que ser os 365, não um só, né mesmo!
Arraste meeeeeesmo esses tamanquinhos pela ilha afora, compre botões, linhas, aviamentos em geral, mas compre!
Beijócas felizes por ti, amiga.
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